Começando do começo!

segunda-feira, 1 de março de 2010


        ...hoje será o início de longos e vindouros dias de experiências trocadas, multiplicadas, divididas, discutidas e compartilhadas. Não que eu venha todos os dias aqui contar o que aprendi, o que vi e o que ouvi. Toda vez que deixar uma mensagem nesse blog será uma reflexão sobre algo. Por isso o título do blog é “Penso que...”. Cada nova publicação que eu fizer será o meu ponto de vista, a minha crítica, sobre determinado assunto. Não se espante também se um dia desses eu falar sobre Big Brother e no dia seguinte comentar a revisão do Código Processual Civil. A minha real intenção é expor os mais diversos assuntos das mais variáveis formas possíveis. Até porque, por mais distantes e incompatíveis que esses temas possam ser, no fundo eles têm alguma relação.
         Por esse motivo o início de cada postagem será a continuação da expressão “Penso que...”. Portanto, não se assuste e nem diga que estou envergonhando meus professores de Português por começar todo texto com reticências e letras minúsculas.
          Vale ressaltar que o título do blog é em homenagem a um francês, namorado da minha tia, que quando queria expressar uma opinião dizia “penso que...” ao invés de “eu acho...”, como nós, pretensos dominadores da língua portuguesa, falamos quando desejamos opinar sobre algo. Mesmo sabendo que ele não estava errado quando falava assim, eu sempre achei engraçado quando ele dizia isso.
          Depois de certo tempo parei pra pensar sobre essa expressão. Na verdade é uma forma mais segura e até mais correta de afirmar nosso ponto de vista sobre determinado assunto. Quando usamos “eu acho...” deixamos nossa afirmação sujeita a questionamentos. Parece que não temos total certeza do que estamos declarando ou que ansiamos que nossa opinião não seja levada em consideração para que, eventualmente, possamos nos abster das responsabilidades geradas por nossas declarações usando a desculpa de que desde o início estávamos propensos à dúvida.
         Quando utilizamos “penso que...” transmitimos segurança para nossa afirmação. O uso dessa expressão tende a gerar confiança na opinião e no indivíduo que a expressa. Que fique bem claro que eu não tenho a intenção de que minhas opiniões sejam consideradas irrefutáveis! Pelo contrário! Quero mais é que elas sejam discutidas e criticadas, pois acredito que é assim que construímos nossos conceitos.
         Enfim, desejo que esse blog seja um espaço livre e proveitoso a todos que o visitarem. Peço antecipadamente desculpas pelas futuras opiniões que eu venha a expor e que porventura ofendam alguém.
         Já ia esquecendo! No final de cada texto vou deixar uma frase para reflexão, uma sugestão de artista, um trecho de música ou livro que li e achei interessante. A primeira dica vai ser em homenagem a uma pessoa muito especial pra mim, que já não está entre nós: Larissa. É um livro de Khaled Hosseini (mesmo autor de “O caçador de pipas”) que chama-se “A cidade do sol”. Trata-se da história de duas mulheres afegãs que se passa na época da invasão russa no Afeganistão. É uma história envolvente que nos desperta as mais diversas emoções. Vale a pena dedicar-se a essa leitura!

Pedro Igor Nascimento

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